Secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia esteve na Fiesc. Foto: Fernando Willadino/Divulgação

O secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, assegurou nesta sexta, dia 23, na reunião da diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que não há risco de racionamento de energia elétrica no país em 2014 e 2015, apesar de as autoridades do setor se manterem em “estado de atenção”. Ele também se mostrou otimista em relação à possibilidade de redução do custo da energia a partir do ano que vem, embora reconheça a elevação do custo este ano, por causa a dependência dos despachos das usinas termelétricas. “É uma situação conjuntural”. Segundo Zimmermann, o vencimento de concessões de 5 mil megawatts e as respectivas licitações, devem puxar o preço para baixo.

Ele ressaltou que de 2002 até 2013, o Brasil elevou a capacidade instalada de 81,8 mil para 131,7 mil megawatts. A expansão, segundo o secretário “foi fortemente ancorada na construção de usinas a gás natural”. No período, a participação do sistema hidráulico na matriz energética caiu de 82% para 65%, enquanto o sistema térmico cresceu de 12% para 19% e a biomassa passou de 2% para 9%.

A rede passou de 81 mil para 116,8 mil quilômetros e teve melhoria na interligação dos sistemas regionais. Ele lembrou que em 2001 o Brasil teve que fazer racionamento, mesmo com chuva em excesso no Sul do Brasil. Na época, salientou, não havia como levar para o restante do país a energia elétrica produzida na região.

O otimismo em relação à redução dos custos da energia decorre, especialmente por causa do modelo que, segundo Zimmermann, tem atraído investimentos privados. “Temos feito leilões de mil e poucos megawatts, recebemos oferta de 12, 15 mil megawatts, o que leva a deságio e redução tarifária”, afirmou.

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Via: economiasc.com.br