Com média de 1 milhão 933 mil barris/dia (bpd), produção é recorde em abril. Foto: Agênca Petrobrás/Divulgação
A produção de petróleo da Petrobras no Brasil, em abril, atingiu a média de 1 milhão 933 mil barris/dia (bpd), superando em 0,4% a produção de março, que foi de 1 milhão 926 mil bpd. Incluindo-se a parcela operada pela Petrobras para seus parceiros no Brasil, atingiu a marca de 2 milhões e 34 mil bpd, que indica um aumento de 0,4% na comparação com o mês anterior.
A produção de petróleo e gás natural da empresa no Brasil, em abril, foi de 2 milhões 335 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), acima do volume produzido em março (2 milhões 331 mil boed). Se incluída a parcela da produção operada pela Petrobras para suas parceiras no Brasil, atingiu a marca de 2 milhões e 487 mil boed, 0,2% acima da produção alcançada em março.
No pré-sal das bacias de Santos e Campos o aumento da produção em abril foi de 4%, chegando a um volume de 411 mil barris por dia (bpd), o que configurou novo recorde mensal. Em março, a produção média mensal do pré-sal, incluído o volume próprio e o operado para seus parceiros, foi de 395 mil barris.
No dia 15 de abril foi batido recorde diário de produção no pré-sal, com o patamar de 428 mil barris por dia. Em 18 de abril, novo recorde diário de produção foi atingido, com a extração de 444 mil barris diários, devido ao crescimento da produção da plataforma P-58 e da entrada de novo poço ligado à boia de sustentação de riser (BSR) instalada no campo de Sapinhoá. No dia 11 de maio esse recorde diário foi novamente superado, quando a produção no pré-sal alcançou 470 mil barris por dia.
Esse resultado se deveu à entrada em operação, no dia 9 de maio, do poço 7-LL-22D-RJS, interligado ao FPSO (navio-plataforma) Cidade de Paraty, no campo de Lula, por meio de uma boia de sustentação de risers (BSR), tecnologia pioneira de sustentação de tubulações por meio de boias submersas. Trata-se do terceiro poço interligado utilizando a tecnologia BSR e o primeiro conectado ao FPSO Cidade de Paraty.
Em abril, de acordo com o planejamento plurianual, foram executadas paradas programadas para manutenção em algumas plataformas, o que contribuiu para o pequeno crescimento da produção em relação ao mês anterior. O FPSO Vitória deixou de produzir 8,6 mil barris por dia e a P-51 deixou de produzir 4,3 mil barris, entre outras de menor impacto. No dia 30 de março o FPSO Brasil encerrou suas atividades no campo de Roncador, com o fechamento do poço 7-RO-14-RJS. Outros poços interligados ao FPSO Brasil estão em processo de remanejamento para as plataformas P-52 e P-54.
No período de 25 de março a 15 de abril, houve parada programada da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) III, localizada em Urucu (AM). Durante a parada, a unidade deixou de produzir, em média, 4,2 mil bpd.
O Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) iniciado em 2012 tem demonstrado excelentes resultados: os sistemas de produção da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC) fecharam o mês de abril com o recorde de eficiência operacional dos últimos 46 meses, atingindo o patamar de 81%. A Unidade de Operações do Rio de Janeiro (UO-RIO) também bateu recorde de eficiência, em março, dos últimos três anos, alcançando 96,2%. Por conta do sucesso do programa, no último dia 5 de maio, a Petrobras estendeu o Proef para a Unidade de Operações do Espírito Santo (UO-ES).
É importante ressaltar que novos sistemas de produção de petróleo estarão entrando em operação ao longo de 2014 para garantir o crescimento sustentado da produção conforme meta prevista no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 2014-2018, que prevê aumento de 7,5%, no fim do ano, com margem de tolerância de 1 ponto percentual para mais ou para menos. No mês de maio a P-62 iniciou suas atividades no campo de Roncador, na Bacia de Campos. A esta plataforma serão interligados nos próximos meses um total de 22 poços, sendo 14 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água. Do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), essa unidade tem capacidade para processar, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.
Em 28 de abril a Petrobras incorporou à sua frota de PLSVs (embarcações de lançamento de linhas flexíveis) mais uma embarcação: o PLSV Seven Waves, cuja primeira operação será a interligação do terceiro poço da plataforma P-62, no campo de Roncador, na Bacia de Campos.
Além da P-62, entrará em operação, no segundo semestre deste ano, a plataforma P-61, no campo de Papa-Terra (no pós-sal da Bacia de Campos), que será interligada à plataforma semissubmersível SS-88, unidade de apoio do tipo Tender Assisted Drilling (TAD). No segundo semestre serão também instalados os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Em abril, a produção de 64 milhões de metros cúbicos de gás manteve-se nos mesmos níveis do mês anterior. Incluída a parcela operada pela Petrobras para as empresas associadas, o volume alcançou 72 milhões 80 mil m3/dia, em linha com o volume de março. A exportação do gás produzido pelo FPSO Cidade de São Paulo começou a ocorrer a partir de abril.
A extração total de petróleo e gás natural no exterior, em abril, foi de 225,4 mil boed, correspondendo a um aumento de 2,7 % em relação aos 219,6 mil boed produzidos no mês anterior.
A produção de petróleo foi de 128,9 mil bpd, 1,6 % acima dos 126,9 mil bpd produzidos em março. Já a produção de gás natural foi de 16 milhões 395 mil m³/d, 4,1 % acima dos 15 milhões 744 mil m³/d produzidos em março.
Esse incremento na produção de petróleo e gás natural em abril resulta principalmente da entrada de novos poços no Campo de Kinteroni, Lote 57, no Peru.
Acrescentado o volume produzido no exterior, a produção total da Petrobras de petróleo e gás em abril chegou a 2 milhões 560 mil boed, 0,4 % acima do volume extraído no mês anterior, que foi de 2 milhões 550 mil boed.
A produção total informada à ANP foi de 9.240.868 m³ de óleo e 2.255.201 mil m³ de gás em abril de 2014. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.
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Via: economiasc.com.br