Operação da fábrica de fertilizantes começará 39 meses depois do fim das obras. Foto: Fernanda Rodrigues/ Sec. Exec. de Articulação Nacional/ Divulgação

O diretor da multinacional TransGas Development Systems, Adam Victor, apresentou na noite de terça-feira, 10, no Ministério de Minas e Energia (MME), o projeto para implantação da fábrica de fertilizantes a partir do processamento de carvão e seu rejeito no Sul catarinense. Acompanhado pelo vice-governador Eduardo Pinho Moreira e comitiva, Victor salientou a importância da planta, uma vez que o Brasil não é autossuficiente na produção de fertilizantes (nitrato de amônia e ureia). “É uma solução mais econômica e viável para o Brasil utilizar suas reservas paradas”, salientou.

O projeto da unidade sul catarinense está pronto e prevê investimentos de US$ 2,7 bilhões. A usina será instalada em uma área de 100 hectares, com expectativa de início da construção em um ano e operação em 39 meses após a conclusão das obras. Cada planta tem produção estimada de 2,1 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. “Serão gerados aproximadamente cinco mil empregos diretos na construção e mais de um mil na operação. No que depender do Governo do Estado, estaremos sanando e resolvendo rapidamente todas as questões para viabilizar este projeto, para torná-lo realidade, uma vez que causará impacto positivo em toda infraestrutura e economia locais”, destacou Pinho Moreira.

O interesse dos investidores que compõem a TransGas (ThyssenKrupp, ACS Industrial e The Linde Group) partiu do crescimento do consumo de fertilizantes pela força da agricultura brasileira que, atualmente, importa 82% dos fertilizantes utilizados na produção. Além disso, nos dias atuais, 21% do custo dos alimentos correspondem ao valor do fertilizante. “Uma vez produzido no Brasil, há a garantia de um preço menor e, consequentemente, de uma vantagem competitiva”, acrescentou o investidor.

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Via: economiasc.com.br