13 jun 2014

Volume de vendas no comércio varejista fica baixo

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Segundo o IBGE, no acumulado de 12 meses o volume de vendas ficou em 3,7%, em SC. Foto: Divulgação

O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em Santa Catarina, no acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 3,7%, com variação de 6,2% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. A receita nominal fechou o ano com 10,4.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), o comércio varejista segue com baixo volume de vendas, muito porque os elevados juros prejudicam as concessões de crédito. De acordo com dados do Banco Central, em abril deste ano o estoque de operações teve o menor avanço desde o início da série histórica, enquanto a taxa de juros média para pessoas físicas subiu de 34,4% ao ano em abril do ano passado para 42% a.a. em igual período deste ano. Também a alta inflação dos alimentos prejudicou as vendas nos supermercados. Para os próximos meses, a Copa do Mundo pode proporcionar alguma aceleração pontual, mas a perspectiva geral é que o crescimento continue tímido.

Comércio varejista ampliado

No país, em abril, o comércio varejista registrou queda de 0,4% no volume de vendas e alta de 0,6% na receita nominal, ambas as variações com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. Nas demais comparações, o varejo nacional apresentou, em termos de volume de vendas, acréscimo da ordem de 6,7% sobre abril do ano anterior, 5,0% no acumulado do primeiro quadrimestre do ano; e 4,9% no acumulado dos últimos 12 meses. Nas mesmas comparações a receita nominal de vendas assinalou taxas de 13,5%, 11,1% e de 11,8%, respectivamente.

Sete atividades com variação negativa

Na série com ajuste sazonal, sete das dez atividades do comércio varejista ampliado obtiveram variações negativas em volume de vendas. As taxas foram as seguintes: 5,4% em Veículos e motos, partes e peças; 0,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 0,0% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; -0,1% para Móveis e eletrodomésticos; -0,5% em Material de construção; -0,8% em Combustíveis e lubrificantes; -1,0% para Tecidos, vestuário e calçados; -1,4% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -2,6% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; e -2,7% em Livros, jornais, revistas e papelaria.

Na comparação com abril de 2013, cinco das oito atividades do varejo registram resultados positivos no volume de vendas. Pela importância no resultado global, segundo a composição da taxa, a ordem é a seguinte: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,0%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,4%); Móveis e eletrodomésticos (2,4%); Combustíveis e lubrificantes (1,5%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-10,5%); e Tecidos, vestuário e calçados (-5,5%).

Varejista ampliado tem variação positiva

No comércio varejista ampliado, que inclui o varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou variação positiva tanto no volume de vendas (0,6%) quanto na receita nominal (1,1%), em relação ao mês anterior com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior houve estabilidade no volume (0%) e aumento na receita (6,0%). Quanto às taxas acumuladas, os aumentos foram de 1,6% no ano e de 2,5% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 6,9% e 8,0% para a receita nominal, respectivamente.

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Via: economiasc.com.br