A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) demonstra, desde março, preocupação com a ampliação de focos do vírus da Diarreia Epidêmica Suína (PEDv) no continente. A ABPA defendeu junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), meses atrás, a proibição da entrada de suínos vivos no Brasil, bem como de material genético do animal.
O ministério optou, na ocasião, pela quarentena, enquanto a França se tornou o primeiro país a adotar a suspensão de importações de animais vivos. O Brasil exporta carne suína para mais de 70 países e tem sido procurado, nos últimos meses, por mercados que importam o produto de países afetados pela PEDv, como os Estados Unidos, o México e o Canadá.
O presidente da ABPA, Francisco Turra, lembra um avanço importante, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconheceu novos estados brasileiros como livres de febre aftosa com vacinação. O Brasil possui, agora, 23 estados e o Distrito Federal com esse status. E Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação. Falta ainda, para a meta de um país totalmente livre da aftosa, o reconhecimento de Amapá, Roraima e Amazonas por parte da Organização Mundial de Saúde Animal. Para obter essa chancela, converge o trabalho de governos estaduais e da iniciativa privada. Em se tratando de epidemia, a PEDv traz o temor de disseminação e, por isso, nosso alerta inicial, em março, sobre a necessidade de adoção de medidas de proibição temporária à entrada de suínos vivos, material genético, plasma suíno e bovino, entre outros, provenientes dos EUA.
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Via: economiasc.com.br