17 jul 2014

IACE recua 0,2% em junho, diz FGV

IACE recuou 0,2% em junho, atingindo a marca de 121,1 pontos. Foto: Divulgação

IACE recuou 0,2% em junho, atingindo a marca de 121,1 pontos. Foto: Divulgação

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo FGV/Ibree pelo The Conference Board recuou 0,2% em junho, atingindo a marca de 121,1 pontos (2004=100). O resultado segue-se a um recuo de 1,8% em maio e de 0,4% em abril. Quatro dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de junho.

“O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) no Brasil declinou ainda mais em junho, influenciado majoritariamente pelas expectativas desfavoráveis em relação aos próximos meses,” comentou Paulo Picchetti, economista do FGV/Ibre. “Entretanto, as atuais condições econômicas – mensuradas pelo Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) — mantiveram-se relativamente estáveis, com destaque para a resiliência de indicadores ligados ao mercado de trabalho, que compensaram a fraqueza dos demais componentes. Ressalte-se ainda que o enfraquecimento do IACE ao longo do primeiro semestre de 2014 não foi tão acentuado quanto o observado em contrações econômicas anteriores”.

Ataman Ozyildirim, economista do The Conference Board, acrescenta: “A sexta queda consecutiva do IACE aponta para condições econômicas enfraquecidas na segunda metade do ano. Apesar da melhora dos indicadores financeiros em junho, a deterioração do desempenho global do IACE sugere que, até o final de 2014, será mantido um crescimento abaixo da tendência”.

O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pela FGV/IBRE e pelo The Conference Board, apresentou queda de 0,1% em junho, registrando a marca de 128,2 pontos (2004 = 100). O resultado mantém o apurado em maio, depois de uma queda de 0,1% em abril. Três dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice de junho.

O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)™ para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board. Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos do IBRE (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.

Os oito componentes do IACE incluem a taxa referencial de swaps DI pré-fixada – 360 dias, Ibovespa, índices de expectativas das sondagens da indústria, serviços e do consumidor, índice de produção física de bens de consumo duráveis, índice de Termos de troca e índice de quantum de exportações. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br