18 jul 2014

DF quer implementar encadeamento produtivo

Sebrae e Aurora apresentaram Encadeamento Produtivo ao grupo do Sebrae Distrito Federal, Sebrae Nacional e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal. Foto: Divulgação

Sebrae e Aurora apresentaram Encadeamento Produtivo ao grupo do Sebrae Distrito Federal, Sebrae Nacional e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal. Foto: Divulgação

Representantes do Sebrae Distrito Federal, Sebrae Nacional e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPE/DF) estiveram no oeste catarinense, nesta semana, para conhecer o Encadeamento Produtivo, o maior programa de estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas ao agronegócio do sul do Brasil. Desenvolvida pelo Sebrae e Coopercentral Aurora Alimentos, a ação visa aperfeiçoar as pequenas empresas integradas em uma cadeia produtiva capitaneada por uma grande corporação.

Para conhecer a experiência que está em andamento em Santa Catarina, o gerente da Unidade de agronegócios do Sebrae Distrito Federal, Roberto Faria, o gestor da unidade de agronegócio do Sebrae DF, Carlos Cardoso de Souza, o treinee do Sebrae Nacional,Geraldo Henrique da Costa e o vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPE), Fernando C. Ribeiro, participaram de um cronograma de atividades que incluiu apresentação do Encadeamento Produtivo na coordenadoria regional oeste do Sebrae/SC, visita à Coopercentral Aurora Alimentos, acompanhamento das atividades do projeto com os produtores na região oeste e encontro de avaliação das atividades.

Faria destacou que a intenção é desenvolver o Encadeamento Produtivo no Distrito Federal. “Participar desse roteiro foi uma oportunidade de conhecer a organização e o trabalho em conjunto desenvolvido na região por meio deste importante projeto do agronegócio. “Agora temos o desafio de levar a experiência para o Distrito Federal e utilizar essa metodologia de forma tão eficiente quanto Santa Catarina utiliza. Percebemos que o engajamento dos produtores e dos profissionais é fundamental para o sucesso do projeto”.

Costa assinalou que a intenção da visita ao oeste catarinense foi conhecer o projeto e observar os resultados, não somente na empresa-chave como também nas propriedades. “Com base nessas experiências, percebemos que, sem dúvida, essas práticas servem de modelo para outras regiões e outros setores”.

Encadeamento produtivo

O programa beneficiará 2.500 empresas rurais e mais de 400 micro e pequenas empresas urbanas fornecedoras de insumos a esses produtores de leite, aves e suínos. Participam do projeto o Senar, o Sescoop, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese e oito cooperativas agropecuárias – CooperAlfa, Itaipu, AuriVerde, Coolacer, Copérdia, Coaslo, Cooper A1 e Coopervil.

O contrato firmado neste ano assegura investimentos de 11,7 milhões de reais no período de quatro anos, custeados pelo Sebrae (70%), Aurora (25%) e parceiros (5%). As ações do Encadeamento Produtivo aperfeiçoarão as cadeias produtivas de suínos, aves e leite.

O programa atende empresas-âncoras e seus fornecedores e busca diminuir a assimetria de produtividade entre pequenas e grandes empresas em uma mesma cadeia de produção. A competitividade empresarial não se reduz à atuação da empresa individualmente porque é o resultado da eficiência da cadeia de valor ou aglomerado local no qual se estrutura um determinado segmento produtivo. Dessa forma, as empresas que fazem parte de uma cadeia de valor precisam ser competitivas.

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Via: economiasc.com.br