26 ago 2014

E-commerce brasileiro deve faturar R$ 39,5 bilhões

Comércio eletrônico é o segundo setor da economia nacional que mais cresce depois do agronegócio. Foto: Divulgação

Comércio eletrônico é o segundo setor da economia nacional que mais cresce depois do agronegócio. Foto: Divulgação

O comércio eletrônico brasileiro deve faturar R$ 39,5 bilhões até o final de 2014, valor que representa um crescimento de 27% em relação a 2013, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O segmento é o segundo setor da economia nacional que mais cresce depois do agronegócio, lembrou a diretora executiva do portal E-commerce Brasil, Viviane Vilella, no Fórum E-commerce Brasil. O evento foi realizado neste mês e reuniu mais de 4 mil profissionais da área.

O vice-presidente sênior da Adyen para a América Latina, Jean Christian Mies, afirma que ao lado da evolução de uma loja virtual está a necessidade simbiótica de implementar uma estrutura de pagamentos adequada. “Uma estratégia de pagamentos bem definida é fundamental para que um e-commerce possa expandir e capturar novos consumidores. Mais do que isso, este planejamento possui uma influência forte sobre o faturamento e a margem de lucro do negócio”, afirma o executivo da Adyen. “O Brasil, aliás, está cada vez mais habituado a ter cases de sucesso em pagamentos online: empresas como Facebook, Google, Dafiti, Netshoes e Easy Taxi operam de forma local alavancando o crescimento do setor no País, uma vez que para estas empresas a escolha do parceiro de pagamentos se torna crucial para a sua expansão”, complementou Jean.

Um fator que ainda dificulta o crescimento do setor são as limitações tecnológicas e regulatórias presentes em muitos mercados emergentes como o brasileiro. “Muitos bancos e adquirentes utilizam tecnologias ultrapassadas para processar pagamentos e, portanto, não são capazes de oferecer um valor agregado em termos de funcionalidades e estabilidade às empresas de e-commerce internacionais”, avalia o vice-presidente da Adyen. Por essa razão, empresas de grande porte optam por utilizar adquirentes internacionais antes de se conectar a um player local que não atende seus requisitos. Jean Mies ressalta, ainda, que a falta de uma regulamentação em vários mercados emergentes impede a entrada de players internacionais com tecnologias mais avançadas.

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Via: economiasc.com.br