Segundo IBGE, varejo se destaca na maior parte das variáveis investigadas. Foto: Divulgação.
As 1,613 milhão de empresas comerciais brasileiras ocuparam 10,2 milhões de pessoas em 2012, representando 600 mil postos de trabalhos a mais que em 2011. Estas receberam R$ 150,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações e geraram R$ 2,4 trilhões em receita operacional líquida (deduzidos impostos, contribuições, vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais).
É o que revela a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2012, que investiga os segmentos atacadista, varejista e de veículos automotores, peças e motocicletas, com dados para Brasil e unidades da Federação. O Varejo se destacou na maior parte das variáveis investigadas.
O estrato certo da pesquisa, composto por empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas, respondeu por 3,6% das empresas comerciais (58 mil), mas gerou 73,7% da receita operacional líquida (R$ 1,8 trilhão) e respondeu por 59,5% (R$ 89,9 bilhões) do total gasto em pagamento de salários, retiradas e outras remunerações, referentes a 45,1% de pessoas ocupadas (4,6 milhões).
O comércio varejista mostrou índices superiores aos do atacado e aos do setor de veículos automotores, peças e motocicletas, exceto no que tange à receita. Na comparação com 2011, a estrutura da receita operacional líquida permaneceu inalterada nos três setores: o comércio por atacado (43,8%) superou o varejista (42,9%) e o setor de veículos, peças e motocicletas (13,4%).
Em 2011, os percentuais haviam sido semelhantes (43,5%, 41,8% e 14,6%, respectivamente). Já em relação ao pessoal ocupado (7,537 milhões ou 73,7% do total), ao número de empresas (1,286 milhões ou 79,7%), ao número de unidades locais (1,372 milhões ou 79,3% do total) e aos salários, retiradas e outras remunerações (R$ 94,1 bilhões ou 62,4%), o segmento varejista ficou acima dos demais.
As maiores receitas operacionais líquidas vieram de empresas que ocuparam 500 pessoas ou mais (R$ 771,9 bilhões ou 31,6%), seguidas pelas empresas com até 19 pessoas (R$ 679,0 bilhões ou 27,8%). Estas últimas foram as que pagaram o maior montante da massa salarial (60,938 bilhões ou 40,4%), pois concentram a maior parte dos ocupados (5,578 milhões ou 54,6%) e do número de empresas (1,556 milhões ou 96,5%). (IBGE)
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Via: economiasc.com.br