Comércio e serviços são responsáveis por 72% de toda a arrecadação do ICMS atual e empregam 61,34% da força de trabalho em Santa Catarina. Foto: Divulgação

Dados divulgados pela Pesquisa Anual do Comércio (PAC), do IBGE, mostram que, em 2012, a região Sul ficou em segundo lugar em todas as variáveis da pesquisa, atrás somente do Sudeste, respondendo por 19% da receita bruta de revenda (R$ 512,3 bilhões), 19,2% da massa salarial (R$ 28,9 bilhões) e contando com 1,976 milhão de pessoas ocupadas (19,3%), alocadas em 362,8 mil unidades locais (21,0%).

A PAC investiga os segmentos atacadista, varejista e de veículos automotores, peças e motocicletas, com dados para Brasil e unidades da Federação. Na análise geral, o comércio varejista mostrou índices superiores aos outros segmentos, em relação ao pessoal ocupado, número de empresas, de unidades locais e aos salários, retiradas e outras remuneração. No entanto, a estrutura da receita operacional líquida mostra outro cenário, semelhante ao de 2011: o comércio por atacado (43,8%) superou o varejista (42,9%) e o setor de veículos, peças e motocicletas (13,4%).

A pesquisa ainda revela que, no Brasil, 1,613 milhão de empresas comerciais brasileiras ocuparam, no ano de 2012, 10,2 milhões de pessoas, o que representa 600 mil postos de trabalhos a mais que no ano anterior. Só na região Sul, a ocupação foi de 1.976.004 milhão, sendo que 498.77 em Santa Catarina.

Os trabalhadores de todas as regiões receberam R$ 150,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações e geraram R$ 2,4 trilhões em receita operacional líquida (deduzidos impostos, contribuições, vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais).

A Fecomércio SC avalia que os grandes números observados na PAC de 2012 reforçam a importância do setor terciário para a economia do país e de Santa Catarina. No Estado, comércio e serviços são responsáveis por 72% de toda a arrecadação do ICMS atual e empregam 61,34% da força de trabalho. Em 2013, 1.356.271 trabalhadores, de um universo de 2.210.927 (desses 53,5% trabalham com carteira assinada, o segundo maior percentual do país), tinham vínculos ativos com empresas do comércio ou serviços.

Desse modo, o setor terciário se mostra um pilar vital para a manutenção dos mais baixos níveis de desemprego entre as unidades federativas. Neste sentido, é fundamental que a entidade de representação concentre esforços para solucionar os obstáculos à rentabilidade do comércio.

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Via: economiasc.com.br