Índice de Desemprego da FGV apresentou a sexta alta consecutiva ao variar 1,4% entre agosto e setembro. Foto: Divulgação
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas apresentou queda de 2,7% em setembro deste ano na comparação com o mês anterior, atingindo 71,6 pontos, seu menor nível desde maio de 2009 — considerando os dados com ajuste sazonal. Esta é a sétima queda consecutiva do índice, confirmando a tendência de piora no mercado de trabalho.
Os componentes que mais contribuíram negativamente para a queda do IAEmp foram os indicadores que medem o grau de otimismo dos empresários do setor industrial em relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses, com variação de -7,4% e a opinião dos empresários do setor de serviços sobre a absorção futura de mão de obra, com variação -4,2%.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), também da Fundação Getulio Vargas, registrou a sexta alta consecutiva, ao variar 1,4% entre agosto e setembro deste ano, considerando-se dados livres de influências sazonais. A alta mais acentuada nos dois últimos meses sinaliza que o consumidor brasileiro vem percebendo uma efetiva piora do estado geral do mercado de trabalho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. (FGV/Ibre)
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