Segundo a instituição, a primeira coisa a fazer é definir o valor que será gasto com o presente, que deve caber no orçamento da família. Foto: Divulgação
O dia das crianças está chegando e quem deixou para comprar o presente em cima da hora deve prestar atenção para não cair nas armadilhas do consumo exagerado. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que com organização financeira é possível agradar os pequenos sem estourar o orçamento da família.
Segundo a instituição, a primeira coisa a fazer é definir o valor que será gasto com o presente, que deve caber no orçamento da família. “A dica é simples, pense antes de comprar. Será que o seu filho precisa de um vídeo game de última geração? Ou daquele celular supermoderno? É importante refletir sobre a condição financeira da família e também sobre a rotina da criança”, diz Fábio Moraes, diretor de educação financeira da Febraban.
Veja, abaixo, as outras dicas da Federação:
Estou sem dinheiro, posso usar o crédito?
Se a opção for um presente mais caro e o saldo líquido dos recursos familiares (despesas versus receitas) não permitir uma compra à vista, “não há nada de errado em parcelar a compra, desde que as prestações caibam no orçamento”, avalia Moraes. A Febraban recomenda também que, se for usar o crediário da loja, preste atenção nos juros. Você pode parcelar no cartão de crédito, mas cuidado para não exagerar e cair no rotativo. Também evite fazer suas compras usando o cheque especial e lembre-se que ele não pode ser usado como extensão da sua renda, pois é uma linha de crédito emergencial, que só pode ser usada quando o consumidor sabe que poderá cobrir o valor em poucos dias.
Não posso gastar, e agora?
Se a família já está endividada e não tem condições de comprar o presente desejado, o melhor é aproveitar a oportunidade para conversar com os filhos, “os pais devem explicar aos filhos a situação e sugerir alternativas de baixo custo para comemorarem o dia juntos”, conta Moraes. Algumas das opções são atividades ao ar livre e de baixo custo, por exemplo, piquenique no parque, visitas a centros culturais, museus ou aproveite o dia para viver um pouco do universo da criança, participando das atividades que eles mais gostam de fazer.
Como falar de dinheiro com o meu filho?
O especialista em educação financeira diz que muitos pais se sentem pressionados a comprar presentes, “muitos vezes os filhos choram, brigam e até imploram pelos objetos, mas é nessa hora que se deve manter o controle da situação. O ideal é sentar com os filhos e explicar como anda a situação financeira da família. Se a criança for muito pequena e não tiver nenhuma noção sobre dinheiro, os pais podem começar contando a história da moeda e utilizar imagens para que ela já comece a aprender noções básicas do dinheiro”, avalia Moraes.
Para Moraes, o processo de aprendizado sobre o dinheiro não é rápido. “Quando eles pedem algum presente de alto valor é interessante estimulá-los a poupar o valor da mesada para adquirir o objeto desejado, de repente um cofrinho pode ajudar neste processo de poupança, mas é aos poucos que as crianças começarão a entender o valor do dinheiro e os pais são grandes motivadores, pois servem de espelho para os seus filhos”, finaliza ele.
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Via: economiasc.com.br