Em setembro, para o mesmo período de coleta, a variação do IGP-M foi de 0,31%, afirma FGV. Foto: Divulgação
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, variou 0,13% na segunda prévia de outubro. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,31%. A segunda prévia do IGP-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Os dados foram divulgados hoje, dia 20, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou variação de 0,03%, no segundo decêndio de outubro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,32%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,24% para 0,31%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -6,29% para -1,68%.
Já o a taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,56%, em setembro, para -0,12%, em outubro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,45% para -0,37%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,12%. No mês anterior, a taxa foi de 0,12%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: bovinos (3,45% para 1,69%), suínos (10,35% para 2,72%) e soja (em grão) (-2,16% para -2,89%). Em sentido oposto, destacam-se: aves (1,68% para 3,57%), minério de ferro (-5,43% para -5,15%) e café (em grão) (4,73% para 5,62%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,40%, no segundo decêndio de outubro, ante 0,32%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,20% para 0,55%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -7,27% para 0,63%.
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Vestuário (0,01% para 0,70%); Comunicação (0,05% para 0,68%); e Transportes (0,28% para 0,29%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: roupas (0,13% para 0,59%), tarifa de telefone residencial (-1,91% para 0,15%) e gasolina (0,15% para 0,41%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,50% para -0,31%); Habitação (0,43% para 0,40%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,53%); e Despesas Diversas (0,28% para 0,12%). Nestes grupos, destacam-se os itens: passagem aérea (1,02% para -14,84%), tarifa de eletricidade residencial (1,17% para 0,64%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,39%) e clínica veterinária (2,12% para 0,70%), respectivamente.
O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, no segundo decêndio de outubro, variação de 0,15%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,31%. No mês anterior, a taxa foi de 0,43%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação, pelo segundo mês consecutivo. (FGV/Ibre)
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Via: economiasc.com.br