19 nov 2014

IGP-M sobe 0,72% na segunda prévia do mês

No mesmo período de outubro, o índice teve taxa de variação foi de 0,13%. Foto: Divulgação

No mesmo período de outubro, o índice teve taxa de variação foi de 0,13%. Foto: Divulgação

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, variou 0,72% na segunda semana do mês de novembro. No mesmo período de apuração de outubro, a variação foi de 0,13%. Os dados foram divulgados hoje, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou variação de 0,93%, no segundo decêndio de novembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,03%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,31% para 0,41%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,68% para 1,57%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,12%, em outubro, para 0,93%, em novembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,37% para 1,22%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,56%. No mês anterior, a taxa foi de -0,12%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-2,89% para 5,09%), milho (em grão) (-0,74% para 8,50%) e bovinos (1,69% para 4,71%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (5,62% para -4,23%), leite in natura (-0,21% para -3,06%) e mandioca (aipim) (7,98% para -0,78%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,43%, no segundo decêndio de novembro, ante 0,40%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,31% para 0,41%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item passagem aérea, cuja taxa passou de -14,84% para 3,33%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Habitação (0,40% para 0,53%); Despesas Diversas (0,12% para 0,24%); Vestuário (0,70% para 0,73%); e Transportes (0,29% para 0,31%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,13%), alimentos para animais domésticos (-0,15% para 1,12%), calçados (0,75% para 1,42%) e tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 0,23%), respectivamente. Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,55% para 0,40%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,45%); e Comunicação (0,68% para 0,31%).

Nestes grupos, destacam-se os itens: laticínios (0,53% para -1,43%), medicamentos em geral (0,40% para -0,03%) e tarifa de telefone móvel (1,18% para 0,27%), respectivamente.

O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, na primeira prévia de novembro, taxa de variação de 0,14%. No mês anterior, a taxa foi de 0,15%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa foi de 0,31%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação, pelo terceiro mês consecutivo.

A segunda prévia do IGP-M de novembro foi calculada com base nos preços coletados entre os dias os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br