06 nov 2015

8 frases que devem ser evitadas no ambiente de trabalho

O que falamos no ambiente coorporativo ajuda a construir a nossa imagem

Pode parecer bobagem, mas algumas coisas que dizemos ao longo do dia no local de trabalho influenciam na construção da nossa imagem perante colegas e gestores. De acordo com os especialistas entrevistados pelo UOL, todo profissional deve se atentar para o fato de que não são só resultados que contribuem para a formação de uma carreira. O que você fala e como precisa ser coerente com o seu comportamento e conhecimento demonstrados.

“A forma como expressamos sentimentos e opiniões reflete o tipo de relação que estabelecemos com nossos colegas e ambiente profissional. Aquilo que dizemos atesta o quanto estamos felizes ou não com o trabalho e a vida pessoal. Não custa nada se policiar para evitar prejuízos”, afirma Edna Bedani diretora da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) de São Paulo.

Por isso, reunimos oito frases que você deve pensar duas vezes antes de colocar para fora ou mesmo riscar do seu vocabulário definitivamente. E não é difícil pensar em outros exemplos para associar aos aqui descritos. Reflita!

 

1 – “Não dá para trabalhar com essas pessoas”

A habilidade de relacionamento é muito importante no ambiente profissional, afinal, passamos mais tempo com os colegas de trabalho do que com a própria família. “É fundamental cultivar relações saudáveis para ter mais prazer no ambiente profissional e, consequentemente, melhor desempenho”, diz Renata Arrepia, da SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching).

 

2 – “Não é problema meu”

De acordo com Andrea Piscitelli, consultora em gestão humana e professora da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), em São Paulo, essa é uma frase comum e que exprime falta de engajamento. Seja o indivíduo gestor ou não, a tarefa é resolver o que aparece como obstáculo e não “jogar” para outra pessoa. “É uma atitude egoísta e que demonstra falta de espírito de equipe, além de desmotivar quem trabalha com você.”

 

3 – “Por que você mesmo não faz?”

Esse tipo de questionamento demonstra má vontade em realizar o que lhe foi designado e falta de espírito de equipe. “Empresas funcionam como uma engrenagem, por isso todos precisam trabalhar juntos e cooperar uns com os outros”, diz Renata Arrepia, da SBCoaching.

 

4 – “Prepare-se! Cabeças vão rolar”

Segundo Andrea Piscitelli, da FAAP, essa é uma frase comum no ambiente corporativo diante de alguma crise –e profundamente de mau gosto. “Propõe um tipo de ameaça e deixa o clima pesado, além de desestabilizar as pessoas que ouviram.”

 

5 – “Depende…”/ “Eu acho que…”

De acordo com os especialistas, respostas subjetivas em relação a prazos e tarefas solicitados geram falta de credibilidade.

 

6 – “Essa reunião não vai dar em nada”

Segundo Andrea Piscitelli, da Faap, essa frase atesta pessimismo e falta de abertura para aprender e debater coisas novas. “Esse tipo de colocação vai contra o profissional moderno, que deve sempre buscar se aprimorar. Além disso, demonstra certo comodismo por não desejar novidades na rotina.”

 

7 – “Vou tentar”

Para Edna Bedani, da ABRH, a afirmação soa como falta de interesse. “Prefira usar ‘vou fazer o possível’, pois assim existe uma mensagem de que pode acontecer uma falha no processo, o que é normal em qualquer situação.”

 

8 – “Isso não é justo”

Frase comum no ambiente de trabalho, segundo as especialistas, ela não é tão inofensiva quanto parece, pois demonstra vitimização. “Comparar uma situação a outra ou a um colega nunca é bom. Retire esse conjunto de palavras de campo e busque o seu aperfeiçoamento em vez de passar a imagem de vítima.”

Por fim, se você é chefe, deve chamar o subordinado que tem o costume de dizer essas frases e entender o que está acontecendo. E, se é colega e tem liberdade para tal, deve dar um toque. “É inevitável que algumas vezes as tristezas pessoais sejam transferidas para o trabalho. Não podemos conviver com atitudes assim no ambiente de trabalho, pois atrapalham o processo como um todo”, afirma Edna Bedani, da ABRH.

 

Fonte: Uol