Como as varejistas conseguem atender as necessidades do pós-consumidor, que quer produtos pensados e fabricados exclusivamente para ele? A saída é ouvir o que os clientes tem a dizer e oferecer diversos itens que podem atender aos mais variados gostos e anseios. Ao menos essa é a receita do Carrefour. Mesmo que as lojas do grupo estejam espalhadas por todos os cantos do país e do mundo, uma unidade nunca é exatamente igual a outra.
“O atacadão, o hipermercado, as lojas de conveniências têm propostas diferentes e isso já dá uma ideia de personalização. Além disso, existe regionalização das unidades”, afirma Noël Prioux, CEO do grupo Carrefour Brasil, durante o Conarec 2018. Segundo o executivo, as gôndolas de alguns pontos têm determinados produtos que não são oferecidos em outros estados. Na Telhanorte, o script é o mesmo. “Antigamente, tínhamos uma única gama de produtos para abastecer todo o País, mas descobrimos que existem marcas de cimento, por exemplo, que são muito populares em determinadas cidades”, comenta Juliano Ohta, CEO da Telhanorte.
Já no que se refere aos serviços, Prioux garante que a oferta é global. “Podemos, inclusive, fazer parcerias com startups para garantir que os clientes vão receber a melhor prestação de serviço possível”, afirma. Mas até mesmo o serviço de seguro pode ser personalizado, segundo André Gregori, CEO da Thinkseg. “Até irmãos gêmeos univitelinos podem precisar de produtos diferentes. Porque o que determina a necessidade do cliente é o próprio cliente, a partir de suas características. Nesse sentido, a gente consegue customizar a melhor estratégia e apólice para cada um”, diz.
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