30 out 2020

33% dos usuários recorrem ao WhatsApp para pesquisar sobre produtos

O WhatsApp já é bastante utilizado para realizar compras. De acordo com pesquisa da MindMiners, 33% dos usuários recorrem ao aplicativo para tirar dúvidas e buscar informações sobre produtos; 27% usam o app para realizar compras e 24% dizem também contratar serviços.

 

Usado por mais de 160 milhões de brasileiros, o WhatsApp se consolidou durante a pandemia da Covid-19 como um novo canal de vendas no país. As empresas passaram a investir ainda mais no aplicativo para atender o consumidor que evita circular na rua, no transporte público e nos shoppings.

 

Empresas como a varejista Via Varejo, dona da rede Casas Bahia, chegaram até a treinar os vendedores que atendiam nas lojas físicas para realizar vendas utilizando o aplicativo. No segundo trimestre, o comércio via WhatsApp chegou a representar 14% das vendas da Via Varejo em seus canais digitais.

 

As refeições prontas, alimentos, roupas e medicamentos são os produtos mais procurados pelos consumidores que usam o app para fazer compras. Mas itens de beleza, eletrônicos, calçados, eletrodomésticos e até móveis também são produtos que os brasileiros já compram pelo aplicativo.

 

As compras em geral são realizadas em pequenos comércios de bairro ou com comerciantes autônomos que atendem por WhatsApp – muitas vezes fazendo a divulgação dos seus produtos em redes sociais, como o Instagram. Mas os brasileiros também realizam compras em lojas de grandes varejistas e em shoppings pelo app.

 

A pesquisa da MindMiners foi realizada com 500 pessoas, de 18 a mais de 40 anos, que vivem nas cinco regiões do país. Participaram da pesquisa consumidores principalmente das faixas de renda alta e média (A, B e C).

 

WhatsApp e chatbot

 

Os participantes da pesquisa também foram questionados sobre o uso de ferramentas de chat que são adotadas por varejistas para fazer o atendimento em seus sites. As ferramentas costumam ter sistemas automatizados e, dependendo da solicitação, o atendimento é feito por um atendente em pessoa.

A maioria acha a experiência positiva e gosta de usar o recurso para tirar dúvidas sobre produtos e serviços. Os consumidores entrevistados também passaram a usar mais a ferramenta durante a pandemia. Entretanto, os participantes dizem sentir falta do contato humano nesses chatbots e reclamam que muitas vezes as respostas automatizadas são incorretas.

 

Fonte: New Trade