olenidade teve o descerramento da placa com a ata de fundação da ACIC e o corte do bolo de aniversário. Foto: Divulgação
Uma tarde para lembrar que há 70 anos um grupo de empresários reuniu-se e fundou uma entidade que os representasse. Assim a ACIC – Associação Empresarial de Criciúma fez a abertura das comemorações de sete décadas representando os empresários de Criciúma. No evento, no dia 30 de junho, foram homenageados os ex-presidentes da entidade e também as funcionárias mais antigas em atividade.
Além de fazer o resgate histórico e a homenagem, a solenidade teve o descerramento da placa com a ata de fundação da ACIC e o corte do bolo de aniversário. Nestes dois momentos a ACIC homenageou o empresário Rubens Costa, que assinou a ata de fundação.
Em seu pronunciamento, o presidente da ACIC, César Smielevski, destacou que, embora aos 70 anos, a ACIC continua rejuvenescida graças a sua característica de alternância de poder, com diretorias renovadas e motivadas. “O futuro que melhor construiremos, na medida em que soubermos reconhecer a importância daqueles que preparam nosso presente. E com esse dever, prestaremos nesse encontro, merecidas homenagens a quem contribuiu com essa magnífica história”, comentou.
No evento foi apresentado o selo comemorativo, criado pelo curso de design da SATC. Neste ano de comemorações dos 70 anos da ACIC, a entidade vai utilizar em seus materiais e eventos. Outra ação é a criação do memorial ACIC, um espaço para exposição do apanhado histórico, documental, fotográfico e digital dos 70 anos a ACIC, em parceria com o curso de História da Unesc. O memorial será criado no novo bloco, abrigando todo o acervo documental da entidade, preservando e servindo para visitas e pesquisas.
Ainda em 2014 a entidade deve inaugurar o novo bloco de salas, que contará com área total de 2 mil metros quadrados, abrigando novas salas para eventos e cursos.
ACIC nasce em um momento histórico pós-guerra
A exemplo do que já vinha acontecendo em algumas capitais do Brasil, Criciúma queria ter uma associação comercial. Uma entidade que teria o papel de buscar novos horizontes e perspectivas econômicas a uma Criciúma que crescia pela demanda do carvão produzido na região. Naquele ano de 1944, quando já se vislumbrava o fim da Segunda Guerra com o desembarque na Normandia no dia 6 de junho, Criciúma também vivia um clima de novos tempos. Queria agências bancárias, queria estrutura comercial para que as empresas aqui instaladas tivessem força para crescer. No dia 18 de junho de 1944, um domingo, lideranças políticas, empresariais e convidados assinaram a ata de fundação da Associação Comercial de Cresciúma. A assembleia foi presidida pelo então prefeito, Elias Angeloni, e o local escolhido foi o Cine Rovaris.
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Via: economiasc.com.br