Instituições farão estudo para recuperação da atividade econômica de empresas. Foto: Afonso Licks/Divulgação

O presidente do BNDES Luciano Coutinho acertou, em reunião com a diretoria do BRDE, nesta segunda-feira, dia 30, no Rio de Janeiro, o desenvolvimento de um estudo urgente entre as duas instituições para definir medidas de recuperação da atividade econômica de empreendimentos em municípios atingidos pelas cheias nos três estados do Sul.

Reforçando correspondências dos governadores do Paraná Beto Richa e de Santa Catarina Raimundo Colombo, o BRDE, representado pelo presidente Jorge Gomes Rosa Filho, o vice Neuto de Conto, o diretor Financeiro Renato Vianna e o diretor Administrativo Nivaldo Pagliari, informou que as cheias afetaram gravemente 140 municípios no Paraná, 69 em Santa Catarina e 32 no Rio Grande do Sul.

Luciano Coutinho disse que, com o apoio da experiência do BRDE, o BNDES pode trabalhar a adequação do Programa Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais – PER. O pedido do BRDE é para o socorro a empresas com faturamento anual superior ao limite atual de R$ 90 milhões, além de elevar o teto de financiamento por cliente (CNPJ/CPF) para R$ 2 milhões, incluindo investimento e giro. Para atender empresas de médio e grande porte, a opção sugerida é a Linha de Refinanciamento de Operações Ativas dos Agentes Financeiros – REFIN, independente do porte do empreendimento. O BNDES também pode aceitar o enquadramento de empresas localizadas em municípios sob calamidade pública e também em situação de emergência decretadas pelas prefeituras e governos do Estado.

As equipes técnicas do BNDES e do BRDE começam a trabalhar nesta semana as soluções pela retomada operacional, a manutenção do nível de emprego e mitigação das perdas econômicas e sociais relacionadas à atividade empresarial atingida pela calamidade.

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Via: economiasc.com.br