índice ficou em 136 pontos, mas 2,9% abaixo do mês anterior, diz Fecomercio. Foto: Divulgação
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do mês de maio apontou uma queda na confiança dos catarinenses com relação às suas possibilidades de consumo. O índice ficou em 136 pontos, ainda um nível otimista, mas 2,9% abaixo do mês anterior e 3,6% inferior ao registrado na mesma época no ano passado.
De acordo com a pesquisa CNC/Fecomércio SC, as condições de emprego, renda e consumo atual, apesar de estarem em queda há alguns meses em função da deterioração do cenário econômico, continuam apresentando números positivos. Esta situação tende a permanecer durante todo o ano, impactando suavemente as vendas do comércio em 2014, mantendo-as com crescimento baixo, porém, sem queda no consumo.
A confiança em relação à renda atual caiu 2,5% em comparação ao mês de abril, mas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior subiu 4,2%. Já as expectativas com relação ao consumo atual apresentaram queda de 2,6%% na variação mensal e expressiva queda de 8,4% na comparação anual. O nível de emprego atual caiu 5,1% em termos mensais e 0,8% em termos anuais.
Em termos absolutos, os indicadores se encontram acima da barreira dos 100 pontos, o que denota um otimismo dos catarinenses com emprego atual (138,9 pontos), renda atual (160)e consumo (105,5), este último próximo ao limite entre otimismo e pessimismo, o que denota preocupação.
No mês de maio, o indicador de perspectiva profissional apresentou uma queda de 6,5% na comparação mensal e 2,6% na comparação anual. O acesso ao crédito, em termos mensais, apresentou queda de 2,1% e variação anual para baixo de 4,8%, o que indica que o elevado grau de endividamento das famílias e os juros em ascensão já estão comprometendo sua capacidade de contrair mais dívidas.
No entanto, a intenção de consumo das famílias catarinenses subiu um pouco no mês. O indicador teve como pontuação o valor de 133 pontos, alta de 0,9% na comparação mensal. No ano, houve expressiva queda de 8,1%. O índice demonstra que as famílias catarinenses ainda estão otimistas, mas cautelosas, diante do avanço da inflação, da perspectiva de baixo crescimento da economia e de seus salários, junto com o elevado grau de endividamento e dos juros.
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Via: economiasc.com.br