16 jul 2014

Celesc aumenta número de usinas hidrelétricas

Pequena Central Hidrelétrica de Peri (PCH), no município de Curitibanos. Foto: Divulgação

Pequena Central Hidrelétrica de Peri, no município de Curitibanos. Foto: Celesc/Divulgação

Os investimentos dos anos anteriores da Celesc Geração já aumentaram em mais de 50% a capacidade instada para gerar energia elétrica, que passou de 81 megawatts (MW) em 2012 para 125,75 MW em junho deste ano, com a entrada em operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rondinha. Em 2014, os investimentos devem somar R$45 milhões.

Com o novo empreendimento, agora são 16 pequenas centrais hidrelétricas operadas pela Celesc Geração e por seus parceiros privados em Santa Catarina. A meta é alcançar um gigawatt de potência em 2030. O diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Enio Andrade Branco, observa que as empresas do setor de distribuição de energia – como a Cemig e a Copel – conseguiram um melhor posicionamento no mercado em função dos investimentos no setor de geração.

As 12 usinas próprias da Celesc têm potência de 106,75 MW; as quatro em parceria, 19 MW. Com isso, a capacidade de geração de energia elétrica está em 125,75 MW. Portanto, para atingir a potência projetada, durante 16 anos, a empresa deve acrescer, em média, 54,64 MW à capacidade instalada. No grupo Celesc, a Distribuição responde ainda pela maior parte do negócio, contudo a tendência é a Geração crescer cada vez mais.

Os investimentos se direcionam na ampliação dos empreendimentos próprios e em novos negócios com sócios privados para a produção de energia elétrica. Neste momento, as obras de nova PCH Xavantina, em Xanxerê, estão em andamento. A usina deve operar em 2015 e vai ampliar a potência em 5,2 MW, também no formato de Sociedade de Propósito Específico (SPE), o mesmo utilizado em Rondinha. A Celesc Geração é acionista minoritário nesses empreendimentos.

Há novos projetos para pequenas usinas: uma em Campo Belo do Sul e outra em Painel. Elas serão construídas com a participação da iniciativa privada e terão, respectivamente, uma potência de 10 MW e 9,2 MW. As PCHs Prata, Belmonte e Bandeirantes – no Rio das Flores – já estão operando com capacidade instalada total de 7,2 MW.

Além disso, a Celesc trabalha com a ampliação da capacidade de geração de suas usinas: Celso Ramos, em 7,2 MW; Ivo Silveira, em 9,4 MW; Caveiras, em 10 MW; Salto, em 33,72 MW; e Piraí, em 1,22 MW. A expansão da PCH Pery de 4,4 MW para 30 MW, realizada em 2013, simboliza a retomada de investimentos próprios no segmento. A empresa pretende atuar em diferentes tipos de empreendimentos, desde iluminação pública até projetos de produção de energia elétrica com fontes alternativas eólica, solar, térmica – a partir de dejetos da produção rural.

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Via: economiasc.com.br