O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV recuou 3,3% entre abril e maio. Foto: Divulgação
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 3,3% entre abril e maio de 2014, ao passar de 106,3 para 102,8 pontos, o menor nível desde abril de 2009 (99,7). Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,4 pontos, pelo 16º mês consecutivo.
Os consumidores continuam pouco satisfeitos com a situação atual e pessimistas em relação aos rumos da economia nos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu -3,9%, para 107,2 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,0). O Índice de Expectativas (IE) recuou pelo sexto mês seguido, em -2,9%, para 100,6 pontos, o mais baixo desde março de 2009 (97,6).
O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira pessoal recuou -3,8% em maio, ao passar de 109,3 para 105,1 pontos, o menor nível desde agosto de 2009 (104,9). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 22,5% para 19,2%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 13,2% para 14,1%.
A preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico parece se estender para os próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar foi o quesito que mais influenciou a queda do ICC esse mês, ao cair -3,4%, para 124,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2010 (124,0). A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 35,6% para 32,0%; a dos que preveem piora subiu de 6,5% para 7,3%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de maio de 2014 foi realizada entre os dias 02 e 20 de maio. (FGV/Ibre)
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Via: economiasc.com.br