A confiança do consumidor atingiu em abril o menor patamar em quase cinco anos, aponta nesta sexta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da instituição recuou 0,8% entre março e abril de 2014, ao passar de 107,2 para 106,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,6).
Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,4 pontos, pelo 15º mês consecutivo, diz a FGV.
De acordo com a FGV, os índices que compõem o ICC apontam resultados pessimistas.
As avaliações do consumidor em relação ao momento presente, que tinham melhorado na apuração anterior, voltaram a piorar e influenciaram o resultado do ICC. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,9%, para 111,6 pontos.
Em relação ao futuro, o Índice de Expectativas (IE) recuou pelo quinto mês seguido, em 0,4%, para 103,6 pontos, o mais baixo desde fevereiro de 2010 (103,5).
O índice que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica caiu 7% em abril, de 76,1 para 70,8 pontos, o menor nível desde julho de 2013 (68,5).
A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 15,6% para 14%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 39,5% para 43,2%.
O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para 94,8 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2009 (90,3).
A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 25% para 24,4%. A dos que preveem piora subiu de 26,6% para 29,6%.