ICD mostra tendência da elevação da taxa de desemprego desde abril de 2014. Foto: Divulgação
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas registrou a quinta alta consecutiva ao variar 5,8% entre julho e agosto de 2014, considerando-se dados livres de influências sazonais. Esta foi a maior variação desde julho de 2013 (7,1%). O resultado mostra que, na percepção dos consumidores, as condições no mercado de trabalho teriam piorado durante o mês de agosto.
“O ICD mostra tendência da elevação da taxa de desemprego desde abril de 2014. Essa tendência reflete o espalhamento, dentre as diferentes classes de renda, da percepção da piora no mercado de trabalho doméstico, ainda que as classes com rendas mais elevadas expressem isto de forma mais aguda”, afirma Fernando Holanda Barbosa Filho, pesquisador da FGV/IBRE.
Barbosa Filho explica, ainda, que “assim como o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), o ICD indica uma tendência de deterioração no mercado de trabalho com possível elevação da taxa de desemprego, tão logo a População Economicamente Ativa, PEA, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em queda desde outubro de 2013, pare de cair.”
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. As classes que mais contribuíram para a alta do ICD esse mês foram as intermediárias: a segunda mais alta, dos consumidores em famílias com renda entre R$ 4.800.00 e R$ 9.600.00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 7,7%; e a segunda mais baixa, dos consumidores que possuem renda familiar entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00, com variação de 6,0%. (FGV/Ibre)
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