As entidades que estiveram reunidas na noite de segunda-feira na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú para discutir segurança no município querem o aumento do efetivo das polícias Militar e Civil em pelo menos 130 homens e a construção de um centro de referência para menores infratores. Do efetivo previsto, 100 policiais seriam para reforçar a Policia Militar na cidade. Empresários também vão tentar uma audiência com o governador Raimundo Colombo no dia 10 de junho para apresentarem o pleito. Caso não sejam atendidos, está mantida a proposta de manifestação nas ruas da cidade ou mesmo de fechar a BR-101 por mais segurança.
A manifestação pela segurança é um movimento liderado pela Câmara de Dirigentes Loijistas (CDL) e Sindicato do Comércio Varejista de Balneário Camboriú, mas que foi abraçado pelas demais entidades do município. O presidente da CDL, José Roberto Cruz, explica que o momento é de arregaçar as mangas em defesa dos interesses da sociedade. “Estamos cansados de ver o nosso comércio ser assaltado”, disse. Segundo ele, o que a entidade espera é uma ação efetiva do Governo do Estado. “Não queremos mais estatísticas”, acrescentou.
Conforme o presidente do Sincomércio, Hélio Dagnoni, é preciso uma mobilização urgente em defesa da segurança de Balneário Camboriú. Ele explica que o aumento do número de assaltos está desgastando a imagem da cidade como destino turístico. Nos últimos anos o número de policiais militares em Balneário Camboriú vem diminuindo. Em 2000, eram 230 PMs lotados na cidade. Esse número caiu para 130 em 2014. Do total, parte ainda opera na administração e na operação das câmaras de segurança.