24 jun 2014

Grant Thornton aponta burocracia como entrave

Na opinião dos executivos brasileiros, os principais fatores de restrição ao crescimento econômico do País são burocracia e flutuação cambial. Foto: Divulgação

Na opinião dos executivos brasileiros, os principais fatores de restrição ao crescimento econômico do País são burocracia e flutuação cambial. Foto: Divulgação

Os principais fatores de restrição ao crescimento econômico do Brasil, na opinião dos executivos brasileiros, de acordo com o International Business Report 2014 (IBR), da Grant Thornton, são atualmente a burocracia (55%) e a flutuação cambial (48%), as médias globais estão bem abaixo da brasileira, respectivamente 34% e 23%.

As demais causas de desaceleração do crescimento apontadas são: incerteza econômica (44%), falta de mão de obra qualificada disponível (42%), falta de acesso ao financiamento (33%), problemas com infraestrutura de transporte (26%), redução da demanda (24%) e altos preços da energia (23%).

No ranking mundial de burocracia o Brasil fica atrás apenas da Índia, onde 60% dos empresários apontam o problema como fator de restrição ao crescimento. Em terceiro lugar estão Grécia e México (ambos com 52%) e em quarto o Vietnan (50%). Segundo Ernesto Rubens Gelbcke, chairman do Conselho da Grant Thornton Brasil, o elevado nível de burocracia reflete negativamente na imagem do País. “Após a onda de otimismo que gerou investimentos nos países emergentes, volta a prevalecer a imagem do Brasil como ambiente de elevado custo e risco para negócios”, diz Ernesto Rubens Gelbcke.
A Argentina é atualmente o país mais afetado pela flutuação cambial, considerada por 78% dos empresários um fator de restrição ao crescimento. Seguida por México e Vietnan (70%) e Turquia (64%). “As oscilações do câmbio têm impacto negativo nas empresas que trabalham com exportações e importações, aumentando a importância do planejamento tributário”, afirma Ernesto Rubens Gelbcke. O Brasil está em décimo lugar neste ranking de países negativamente afetados ao passo que economias com moedas mais fortes como Latvia (2%), EUA, Finlândia, Dinamarca (4%), Holanda, Estônia (6%) e Reino Unido (8%), são os últimos.
O International Business Report (IBR), da Grant Thornton, é uma pesquisa realizada com 12.500 empresas em 45 economias, sendo 300 delas companhias brasileiras.

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Via: economiasc.com.br