De acordo com a pesquisa, a expectativa com relação ao consumo atual caiu -3,9% em relação a setembro. Foto: Divulgação

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) catarinenses caiu -1,5% na comparação mensal e -5% na anual. Ainda assim, chegou a outubro no patamar positivo de 133,7 pontos, numa escala que vai de 0 a 200 pontos, com 100 pontos marcando o limite entre o pessimismo e o otimismo.

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, dia 16, pela Fecomércio-SC ( Federação das Empresas de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina ).

A confiança em relação à renda atual subiu 3,9% em comparação ao mês de setembro e, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve alta de 5,5%. Já as expectativas com relação ao consumo atual caíram -3,9% na variação mensal e -0,5% na comparação anual. O nível de emprego subiu 0,9% em termos mensais e 1,8% em termos anuais.

No mês de outubro, o indicador de perspectiva profissional apresentou uma alta de 1,3% na comparação mensal. No entanto, a base de comparação é baixa. Na análise anual, o índice despencou -7,3%.

O motivo para isso é que o emprego não cresce mais como anteriormente. A situação de pleno emprego do mercado de trabalho já não tem mais margem para continuar se expandindo e entra em processo de estagnação. Em termos absolutos, a marca está abaixo dos 100 pontos, com 94,2. Isso demonstra que os catarinenses estão pessimistas em relação à sua perspectiva profissional.

A confiança das famílias catarinenses em relação ao consumo vem apresentando quedas reiteradas durante o ano de 2014. A oferta de crédito restrita, os elevados juros e o menor crescimento da renda real estão corroendo os números do ICF.

Entretanto, apesar da queda anual de -5,0% e mensal de -1,5%, o ICF continua em patamar acima dos 100 pontos, com 133,7 pontos. Desta maneira, mesmo não ocorrendo retração nas vendas, a expectativa é que o cenário de crescimento mais restrito (em torno de 2% ao ano) permaneça até o final do ano, dificultando uma maior reação das economias catarinense e brasileira.

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Via: economiasc.com.br