13 ago 2014

Jurerê e Centro têm o m² mais caro da Capital

Florianópolis cidade

Metro quadrado em Jurerê custa R$ 5.501,58 e R$ 5.362,01 no Centro. Foto: Divulgação

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina lançou nesta terça-feira a sua Pesquisa do Mercado Imobiliário de Florianópolis, realizada a partir de uma demanda da Câmara Empresarial do Mercado Imobiliário da Fecomércio, com o apoio do Secovi – Sindicato da Habitação de Florianópolis e Tubarão.

O cenário político-econômico do país, com a expansão do crédito e o aumento da renda média da população, aqueceu o segmento da construção civil e o mercado de compra, venda e locação de imóveis, nos últimos anos. Para mapear e acompanhar o tamanho, a importância e a expansão deste mercado na capital catarinense, a Fecomércio de Santa Catarina colheu junto às imobiliárias os dados referentes ao período de abril a julho deste ano.

De acordo com o levantamento, no período analisado (abril a julho), o bairro de Jurerê apresentou o mais alto preço do metro quadrado de imóveis residenciais, com média de R$ 5.501,58. Depois vêm, na sequência, os bairros Centro (R$ 5.362,01), João Paulo (R$ 5.316,01), Agronômica (R$ 5.253,63), Abraão (R$ 5.119,32), Itacorubi (R$ 5.077,62), Balneário (R$ 5.029,08), Coqueiros (R$ 4.518,77), Trindade (R$ 4.476,60), Córrego Grande (R$ 4.466,62), Estreito (R$ 4.359,62), Canasvieiras (R$ 4.277,43), Capoeiras (R$ 3.976,25), Lagoa da Conceição (R$ 3.922,92), Campeche (R$ 3.870,51) e Ingleses Centro (R$ 3.764,55).

A pesquisa revelou que o apartamento de quatro dormitórios, o mais caro imóvel residencial para venda em Florianópolis, teve uma queda acentuada de preços de abril, quando o metro quadrado valia, para este tipo de imóvel, R$ 6.593,16, para julho, quando o mesmo índice foi cotado em R$ 5.125,92. No total geral, o preço do metro quadrado para venda de imóvel residencial na Capital (considerando todos os tipos de imóveis, como quitinetes e casas e apartamentos de 1, 2, 3 e 4 dormitórios ) é de R$ 4.363,41.

Com relação aos imóveis comerciais para a venda, o preço do metro quadrado ficou, na médio do período, em R$ 3.946,95 para as casas, em R$ 5.256,08 para lojas e em R$ 7.003,63 para as salas. No total geral, o metro quadrado de imóveis comerciais para venda custa R$ 6.512,99 em Florianópolis.

Aluguel

A evolução do índice de preços do metro quadrado de imóveis residenciais para locação anual, em Florianópolis, permaneceu estável ao longo do período analisado, passando de R$ 16,79 em abril para R$ 16,70 em julho, com média geral de R$ 16,61. O imóvel com o maior preço do metro quadrado para locação é a kitinete, que em abril custava R$ 19,03, em maio subiu para R$ 21,38, em junho elevou-se para R$ 24,46 e, em julho, teve uma pequena queda para R$ 22,97 o metro quadrado, com média de R$ 21,63.

Na média, os imóveis comerciais para locação anual mantiveram os preços estáveis. Em abril, o metro quadrado custava R$ 34,89. Em julho, o índice ficou em R$ 34,28, com média geral de R$ 34,24 no período. As lojas comerciais tiveram a maior cotação e a maior queda, com o metro quadrado custando R$ 40,50 em abril e R$ 36,17 em julho, com média de 38,84.

Índice de rentabilidade

O índice de rentabilidade é a taxa entre o valor de locação e o valor de venda médios dos imóveis. Em abril, os imóveis comerciais apresentavam um índice de rentabilidade de 0,50% e os residenciais 0,37%. Em maio, os comerciais subiram para 0,51% e os residenciais caíram para 0,33%. Em junho, a taxa subiu em ambos os casos: 0,55% para os imóveis comerciais e 0,40% os residenciais. No último mês do período analisado, julho, as taxas ficaram em 0,57% para os imóveis comerciais e 0,41% para os imóveis residenciais.

O acompanhamento mensal da pesquisa terá prosseguimento com a divulgação dos dados trimestralmente e, ao completar-se um ano de apuração, será elaborado o documento intitulado Panorama do Mercado Imobiliário de Florianópolis, que extrapola o conceito de pesquisa para servir de instrumento de inteligência competitiva no auxílio às empresas associadas e aos parceiros na tomada de decisões, além de gerar informações para a sociedade em suas análises do mercado e negociações.

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Via: economiasc.com.br