Gasto por habitante com esses produtos será de R$ 762 no ano de 2014. Foto: Divulgação
Os brasileiros deverão gastar R$ 129,7 bilhões com material de construção neste ano, um aumento de 9% em relação aos R$ 119,64 bilhões gastos em 2013, e que representa um consumo de R$ 762,00 por pessoa. Essas são as estimativas da edição especial do Pyxis Consumo, chamada Pyxis Material de Construção, que apresenta, entre outras informações, foram consideradas a evolução do número de empresas e funcionários no varejo do setor e o potencial de consumo familiar dessa categoria.
Apesar do cenário de desaceleração do segmento de construção, o setor continuará crescendo, porém em um ritmo mais lento do que o observado nos últimos anos. Entre 2006 e 2013, a participação da indústria da construção civil no PIB nacional cresceu 13%, passando de 4,06% para 4,6%. Em valores nominais, o PIB da construção civil passou de R$ 96 bilhões em 2006 para R$ 222 bilhões em 2013, um incremento de 231%.
Esse movimento foi positivo não só para a indústria, mas também para o varejo. A oferta de mão de obra no comércio de artigos para construção quase dobrou nos últimos sete anos e cresceu cerca de 90%. O potencial de consumo familiar da categoria passou de R$ 44 bilhões em 2006 para R$ 119 bilhões em 2013.
Consumo familiar para o varejo e material de construção
Ano
População urbana
Consumo urbano familiar
(R$ 1.000.000)
Consumo per capita
(R$/hab)
2006
150.943.904
43.909
291
2007
153.230.147
52.342
342
2008
155.551.018
62.394
401
2009
157.907.042
64.081
406
2010
160.298.750
80.242
501
2011
162.726.684
94.897
583
2012
165.191.393
109.476
663
2013
167.693.433
119.643
713
2014
170.233.369
129.676
762
Neste ano, segundo o Pyxis Material de Construção, as classes B e C são as que mais gastarão. Responsável por 27% dos domicílios urbanos, a classe B é a que apresenta maior potencial de consumo nesse segmento: 42% de todo potencial de consumo provêm dela. A classe C, com 54% dos domicílios em áreas urbanas, responde por 37% do potencial de consumo da categoria, enquanto a classe A (2% dos domicílios) tem potencial de 16% e a DE (17% dos domicílios), de 5%.
Por região, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 51%, seguido pelo Sul (18%) e Nordeste (17%). O Centro-Oeste tem um potencial de 9% e o Norte, de 5%.
Quando analisado o consumo per capita, a região Sul é a mais representativa, com um gasto médio anual de R$ 947,71. Em segundo lugar aparece o Centro-Oeste, com R$ 909,80. A região Sudeste aparece em terceiro lugar, com um gasto médio per capita de R$ 834,77, seguida do Norte (R$ 545,37) e Nordeste (R$ 528,61).
O potencial de consumo refere-se ao consumo domiciliar e é destinado para reforma do lar ou construção da casa própria, como tintas e acessórios para pintura, material elétrico, material hidráulico, material básico (cimento, rejunte, entre outros), ferragens, madeiras, esquadrias, portas e batentes, pisos e revestimentos, metais para banheiro, luminárias e outros produtos para construção e reforma. Não inclui, portanto, os negócios realizados entre as construtoras e as indústrias de materiais de construção.
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Via: economiasc.com.br