Mario Borges, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior esteve em Paris nesta terça-feira para a abertura do fórum. Foto: MDIC/Divulgação
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, abriu na manhã desta terça-feira (20) em Paris o Fórum Econômico Brasil-França. Em seu discurso, ele destacou a importância estratégica da relação bilateral e lembrou que o prestígio francês junto ao Brasil favorece o aprofundamento da cooperação e do diálogo.
Na oportunidade, Mauro Borges afirmou que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia é instrumento essencial para o estreitamento da relação entre os dois países. “O Brasil está empenhado em concretizar o acordo. A proposta brasileira está pronta desde outubro de 2013. Estamos na fase de consolidação de uma oferta conjunta por parte do Mercosul”, destacou o ministro. “Esperamos que a União Europeia esteja pronta o mais rápido possível para a troca de ofertas e, para isso, contamos com o apoio da França”, acrescentou.
Na avaliação de Mauro Borges, o comércio bilateral esta aquém das possibilidades dos dois países. Ele exemplificou que em 2013 a França foi décimo sexto receptor das exportações brasileiras e a nona origem das importações. No ano passado, o comércio bilateral foi de cerca de US$ 10 bilhões, enquanto o comércio internacional brasileiro como um todo chegou a US$ 500 bilhões.
O ministro do MDIC disse ainda que os dois países precisam avançar muito no que diz respeito aos investimentos recíprocos. Atualmente, a França é o oitavo investidor estrangeiro no Brasil, com cerca de 5% do investimento direto no país. Por outro lado, os investimentos brasileiros na França representam apenas 2% do que os franceses investem no Brasil.
A ministra francesa do Comércio Exterior, Fleur Pellerin, destacou o crescimento das trocas comerciais entre os dois países nos últimos dez anos. Ela lembrou que cerca de 600 empresas francesas tem investimentos no Brasil e disse que o Fórum é uma oportunidade para grupos brasileiros identificarem oportunidades na França.
Fleur Pellerin afirmou que as empresas francesas estão abertas para o intercâmbio com grupos brasileiros principalmente na área de inovação tecnológica e também elogiou o programa brasileiro Ciência sem Fronteiras. “Hoje a França é o terceiro destino de recolhimento de estudantes brasileiros”, ressaltou.
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Via: economiasc.com.br