Vinicius Roveda e Marcelo dos Santos apresentam pesquisa com PME’s. Foto: Giovana Kindlein

Giovana Kindlein

Trezentas e cinquenta mil micro e pequenas empresas brasileiras que já utilizaram o sistema de gestão financeira online Conta Azul movimentaram este ano até outubro R$ 48 bilhões em transações financeiras, de acordo com Vinícius Roveda, CEO da Conta Azul, empresa sediada em Joinville. Apesar do volume expressivo, a gestão de finanças e do planejamento dos custos e despesas continua sendo o grande gargalo para o crescimento dos micro e pequenos negócios. “Muitas delas, mais precisamente 41,86% das empresas, deixam de existir antes dos cinco anos de atividade”, aponta.

Em pesquisa recente com 5.130 empreendedores que estão à frente de empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, a Conta Azul identificou que as micro e pequenas empresas no Sul do país gastam menos que os empreendimentos sediados em outras regiões do País.

Em média, as empresas pesquisadas no Sul do país têm 25% menos despesas com contabilidade do que a média nacional, menos 31% em despesas com telefone e internet, menos 38% com energia elétrica e água, menos 51% com licenças de software, menos 63% com marketing e publicidade, menos 21% com empréstimos, e menos 22% com aquisição de equipamentos. O único item da pesquisa onde a Região Sul supera a média nacional é com viagens. São 11% a mais que a média nacional. Enquanto na média nacional, uma empresa gasta R$ 1.473,76, a do Sul desembolsa R$ 1.628,56.

Outro dado identificado pela pesquisa indica que mais de 80% das micro e pequenas empresas têm menos de 10 pessoas trabalhando no Brasil e que 37% desses sócios têm faixa etária está entre 18 e 30 anos de idade. Na Região Sul, esse percentual pula para 42%. Dos pesquisados, 19,9% disseram que usam o software de gestão online porque a tecnologia ajuda na gestão financeira.

As soluções para gestão financeira com fluxo de caixa e conciliação bancária apresentadas pela Conta Azul têm atraído 23 mil micro e pequenas empresas todo mês. “É uma solução simples e fácil de usar. O funcionário consegue usar a solução sozinho. A gente está transformando a relação da empresa com as outras entidades com quem ela mantém interações, como por exemplo, governo e bancos. Emitir nota fiscal eletrônica é um processo muito fácil hoje”, diz.

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Via: economiasc.com.br