04 set 2014

Retirada de ostras é proibida em duas cidades

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As outras áreas de cultivo no litoral catarinense seguem desinterditadas. Foto/ Divulgação

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina interditou áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Porto Belo e Governador Celso Ramos, sendo proibido o consumo, retirada e comercialização.

O anúncio foi feito hoje pela pasta depois que novos exames laboratoriais detectaram a presença da toxina diarreica (DSP) em cultivos de moluscos nos municípios citados. As outras áreas de cultivo no litoral catarinense seguem desinterditadas.

Desta forma, está proibida a retirada de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões das localidades de Perequê, Ilha João Cunha e Araça (em Porto Belo), e Ganchos de Fora, Canto de Ganchos e Calheiros (em Governador Celso Ramos). Os exames laboratoriais são realizados pelo Laboratório Láqua-Itajaí a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Apesar da desinterdição do restante do litoral, a Cidasc continua coletando amostras para monitorar a presença da toxina diarreica na água ou nos moluscos bivalves. Para que os maricultores possam voltar a retirar, comercializar e consumir os moluscos das áreas interditadas, são necessários dois exames laboratoriais com laudo negativo.

Interdição preventiva

No último dia 22, a Secretaria da Agricultura declarou a interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Santa Catarina, devido à possível presença de toxinas que causam intoxicação alimentar. Foi comprovada a contaminação nas localidades de Paulas, em São Francisco do Sul; de Ganchos de Fora, em Governador Celso Ramos; e no município de Porto Belo. A interdição de todo o litoral catarinense aconteceu para preservar a saúde pública, já que existia a possibilidade de a contaminação dos moluscos bivalves estar ocorrendo de forma generalizada.

No sábado, 30, a secretaria suspendeu a interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Santa Catarina, permanecendo interditadas apenas as áreas de Porto Belo.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dinophysis é conhecida em Santa Catarina e, por isso, os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no Litoral. Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008.

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Via: economiasc.com.br