Na abertura, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, Bento Zanoni, destacou o evento como uma oportunidade única para aprender. Foto: Divulgação
Com o tema “Inovação, Tecnologia e Competitividade na Indústria de Carnes”, foi realizado ontem, dia 10, o X Seminário Internacional de Industrialização da Carne, no Lang Palace Hotel. O evento, paralelo a Mercoagro 2014, tem, entre os objetivos, se tornar um dos eventos mais importantes do setor da industrialização da carne, trazendo tendências, oportunidades e inovações para a indústria. Participaram profissionais e estudantes do setor, que ouviram palestrantes nacionais e internacionais que falaram sobre a história, o momento atual e as tendências do setor de carnes no Brasil e no mundo.
Na abertura do seminário, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), Bento Zanoni, destacou a parceria com o Senai, Fiesc e BTS Informa. Para ele, o evento é uma oportunidade única para aprender. O diretor da Mercoagro e representante da BTS Informa, José Damiesi, também ressaltou a qualidade do seminário e as parcerias.
A carência de profissionais competentes e comprometidos foi citada pelo diretor da Secretaria de Agricultura de Chapecó, Nelson Krombauer. Para ele, o seminário é uma oportunidade de aprender e colocar em prática, além de mostrar a importância da tecnologia para a competitividade. Já o vice-presidente regional da Fiesc, Waldemar Schmitz, ressaltou que o objetivo é integrar conhecimento, tecnologia e inovação, buscando tendências de mercado e o desenvolvimento da indústria.
Logo depois dos pronunciamentos iniciou a primeira palestra da manhã, “Estratégias criativas de competitividade na indústria”, com Jefferson de Oliveira Gomes, do Senai. Ele falou sobre a economia do Brasil nos últimos 30 anos, destacando que todos os 163 índices pesquisados pelo IBGE cresceram e como isso se reflete na indústria. “Com o aquecimento da economia, nossa indústria derreteu. Temos um déficit na balança comercial de R$ 110 bilhões”, disse.
Para mudar essa situação e melhorar os números, assim como o desenvolvimento da indústria do País, o Senai desenvolve várias atividades com foco em pesquisa, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Conforme Gomes, as empresas fortes que investem em pesquisa aplicada no Brasil não chegam a dez. Ele citou a Petrobrás, a Vale e a Embraer.
Para aumentar e melhorar as pesquisas, o Senai criou 60 Institutos de Tecnologia e 26 Institutos de Inovação. Além dos 4 milhões de alunos do Senai no País, as empresas também podem usar os laboratórios para fazer pesquisa e desenvolver projetos de inovação, por meio de um processo de edital. “O Senai aporta R$ 300 mil para as empresas. Já são mais de 1.100 empresas atendidas pelo Brasil”, conclui o palestrante.
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Via: economiasc.com.br