Pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Dieese mostra panorama de emprego e desemprego. Foto: Divulgação
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em junho, o total de desempregados no conjunto das seis regiões onde a pesquisa é realizada foi em 2.253 mil pessoas, 14 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar 10,9%, em maio, para os atuais 10,8%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto variou de 8,8% para 8,7% e a de desemprego oculto manteve-se estável em 2,1%. A taxa de participação participação praticamente não variou ao passar de 59,6% para 59,5%, no período em análise.
Em junho, o nível de ocupação permaneceu em relativa estabilidade (0,1%). A criação de 25 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que ingressaram na força de trabalho (11 mil), resultou na redução do contingente de desempregados em 14 mil pessoas. O total de ocupados foi estimado em 18.582 mil pessoas e a População Economiamente Ativa – PEA, em 20.835 mil.
A taxa de desemprego total diminuiu em Porto Alegre e Belo Horizonte, aumentou em Salvador e permaneceu relativamente estável em Fortaleza, São Paulo e Recife.
O nível de ocupação cresceu em Fortaleza (1,4%), Belo Horizonte (0,9%) e Recife (0,4%), reduziu-se em Salvador (0,6%) e permaneceu em relativa estabilidade em Porto Alegre (-0,1%) e São Pailo (-0,1%).
Segundo os setores de atividade econômica analisados, no conjunto das regiões, o nível ocupacional elevou-se nos Serviços (criação de 34 mil postos de trabalho, ou 0,3%) e na Indústria de Transformação (29 mil, ou 1,1%), retraiu-se no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (eliminação de 41 mil postos de trabalho, oi -1,2%) e não variou na Construção.
Por posição na ocupação, o número de assalariados aumentou em 0,4%. No setor privado, ampliou-se o assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,4%) e ficou estável o sem carteira. Elevou-se o contingente de autônomos (0,7%) e reduziram-se o dos classificados nas demais posições (-2,8%) e o de empregados domésticos (-0,3%).
Em maio de 2014, no conjunto das regiões pesquisadas, diminuíram os rendimentos médios reais dos ocupados (-0,9%) e dos assalariados (-1,2%), que passaram a equivaler a R$1.725 e R$1.728, respectivamente.
O rendimento médio real dos ocupados cresceu em Fortaleza (3,8%, passando a equivaler a R$1.205), Recife (1,6%, R$1.235) e Salvador (0,8% R$1.222) e reduziu-se em São Paulo (-1,7%, R$1.907), Porto Alegre (-1,1%, R$1.842) e Belo Horizonte (-0,9%, ou R$1.944).
Em maio, no conjunto das regiões pesquisadas, diminuíram as massas de rendimentos reais dos ocupados (-1%) e assalariados (-1,6%). Esse resultado deveu-se, no caso dos ocupados, à diminuição do rendimento médio, uma vez que se manteve relativamente estável o nível de ocupação, e, no dos assalariados, aà redução do salário médio e do nível do emprego.
Comportamento em 12 meses
Entre junho de 2013 e de 2014, no conjunto das regiões pesquisadas, o níel de ocupação ampliou-se em 0,8%. A criação de 146 mil postos de trabalho, número ligeiramente inferior ao de pessoas que passaram a fazer parte da força de trabalho das regiões (151 mil), resultou na relativa estabilidade do contingente de desempregados (acréscimo de 5 mil pessoas). A taxa de participação variou de 59,8% para 59,5%, no período em análise.
Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação cresceu em Salvador (4,4%), Fortaleza (2,8%), recife (1,9%) e São Paulo (0,8%) e reduzxiu-se em Porto Alegre (-2,7%) e Belo Horizonte (-1,2%).
Em termos setoriais, no conjunto das regiões pesquisadas, o nível de ocupação aumentou nos Serviços (criação de 198 mil postos de trabalho, ou 1,9%), na Construção (42 mil, ou 2,8%) e na Indústria de Transformação (24 mil, ou 0,9%) e retraiu-se no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (eliminação de 132 mil postos de trabalho ou -3,7%).
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados ampliou-se em 1,4%. No segmento privado, cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (1,4%) e diminuiu o sem carteira (-1,7%). reduziaram-se os contingentes de autônomos (-2,1%) e de empregador domésticos (-1,4%) e elevou-se o daqueles classificados nas demais posições (4,8%).
No conjunto das regiões pesquisadas, na comparação com junho de 2013, a taxa de desemprego total manteve-se relatvamente estável, passando de 10,9% para os atuais 10,8%. Segundo suas compnentes, a taxa de desemprego aberto permaneceu em relativa estabilidade, ao passar de 8,6% para 8,7% e a de desemprego oculto oscilou de 2,3% para 2,1%.
Em relação a junho de 2013, a taxa de desemprego total aumentou em Belo Horizonte e Recife, diminuiu em Fortaleza, Porto Alegre e Salvador e não variou em São Paulo. Entre maio de 2013 e de 2014, no conjunto das seis regiões pesquisadas, elevaram-se os rendimentos médio reais de ocupados (3,5%) e assalariados (1%). Regionalmente, o rendimento dos ocupados cresceu em belo Horizonte (12,3$), Salvador (5,9%), Fortaleza (4,8%), São Paulo (2,7%) e Porto Alegre (0,9%) e reduziu-se em Recife (-2,5%).
Ainda na comparação com maio de 2013, no total das regiões pesquisadas, ampliaram-se as massas de rendimentos reais de ocupados (4,7%) e assalariados (3,1%), em ambos os casos, como resultado de aumentos do rendimento médio e do nível de ocupação.
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Via: economiasc.com.br